Instituições se unem para fomentar a cadeia produtiva do açaí na região da BR-163, no Pará

Serviço Florestal Brasileiro - www.florestal.gov.br - 05/03/2013
As instituições que formam o Grupo de Trabalho (GT) de Manejo do Açaí, entre eles, o Serviço Florestal Brasileiro, promovem nesta terça e quarta-feira, dias 05 e 06/03, na Casa Familiar Rural do município de Rurópolis, no Pará, a Oficina de reestruturação e avaliação da atuação do Grupo de Trabalho Manejo de açaí. O GT surgiu no âmbito das reuniões do Conselho Consultivo das flonas de Itaituba I e II e do Trairão, as quais possuem forte potencial extrativista. Atualmente, o GT de Açaí é composto por integrantes do SFB, Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Chico de Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Cooperativa Mista do Caracol (Coopamcol).

O encontro visa avaliar a atuação nos anos de 2011 a 2012 e expandir os trabalhos na região da BR-163 por meio da redefinição de ações e da inserção de novas instituições atuantes na região. Foram convidados representantes de instituições e assistência técnica e extensão rural, de secretarias municipais de meio ambiente e agricultura, organizações não governamentais, associações e cooperativas de agricultores e extrativistas e indústrias do setor.

Entre as ações realizadas nos últimos anos pelo grupo estão a promoção de quatro capacitações e oficinas com 297 beneficiários, dois viveiros florestais comunitários consolidados e a contratação de assistência técnica para produtores de açaí no município do Trairão.

A produção do fruto e do palmito do açaí representa uma oportunidade de melhor inserção socioeconômica das comunidades. Dados da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2011 mostram que os coquilhos de açaí geraram o maior valor de produção do extrativismo não madeireiro naquele ano, com R$ 304 milhões.

O Pará concentra a produção do fruto do açaí - com 109 mil toneladas das 215 mil produzidas naquele ano - e de palmito, com 4,8 mil toneladas, das 5,5 mil toneladas referentes ao mesmo período. A palmeira de açaí é, no Norte, a principal fonte para extração de palmito, produto que também pode ser obtido a partir de outras espécies.



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